O giro dos discos


Uma nova vida aos históricos vinis. É a isso que se resume uma nova utilização dos discos que ganham cada vez mais espaço entre as matérias-primas de decoração. O fato é que até pouco tempo, os discos de vinil só serviam como enfeites em casas de colecionadores, onde são comuns aquelas exposições dos “bolachões” com suas clássicas capas na parede.

Esse quadro mudou a partir da influência que o mundo começou a ter dos designers de Lockengeloet, na Alemanha. Com idéia de reutilização e reciclagem, eles passaram a investir no material do disco de vinil abandonado por muitos e fora de estado de uso, na maioria dos casos. Primeiro surgiram objetos que aproveitavam o formato dos discos, mas depois com o aquecimento do material, outras formas também foram surgindo.

No Brasil, o mais comum de comercializar são os relógios, quem investe no negócio não se arrepende. O que acontece na verdade, é que as pessoas têm um carinho eterno pela moda que emplacou várias gerações. E no clima de nostalgia elas consideram o máximo poder ter na parede de casa aquele clássico que tanto dançou na vida. Mas além de nostálgicos, os relógios de disco são também um charme na decoração das salas, corredores, escritórios e inclusive no quarto.

Outro objeto produzido com discos que ganhou o espaço brasileiro são as bolsas. Assim como os relógios, elas também dão um retorno muito bom para quem investe, pois demoram cerca de meia hora para ser feita por uma artesã, e custam em média R$60,00.

Fonte: G1

Publicado no Classiblog do caderno ClassiHoje do jornal Hoje em Dia, em 24/09/10