A compra de um imóvel é uma das maiores conquistas na vida das pessoas em geral, principalmente por questões financeiras. Por isso é preciso que o cobrador analise se caso não for à vista, qual a melhor forma de negociar.
Os juros remuneratórios e a correção monetária são os dois elementos que influenciam os valores das parcelas e do imóvel ao longo do tempo. Essa taxa de juros é como se fosse o valor de um aluguel do dinheiro usado na compra. Ela não deve ser confundida com os juros moratórios, aqueles que pagamos ao atrasar uma conta que tem multa.
Dessa forma, quem financia um imóvel, paga nas parcelas uma parte equivalente ao acerto da dívida e uma parte de juros. Esses são calculados a partir do valor do saldo que será financiado, já que na maioria dos casos, os compradores pagam uma entrada no momento da compra.
O financiamento pode ser feito com o próprio vendedor, sendo nesse caso geralmente é uma empresa ou construtora. Nessa condição a taxa de juros do financiamento gira em torno de 12% ao ano. Em outros casos, o pagamento do imóvel é negociado em instituições financeiras. Nessa situação os juros variam de 6% a 14% ao ano, variando de acordo com o valor do imóvel e linha de crédito adotada.
Quando alguém decide quitar várias parcelas de uma só vez e amortizar a dívida, é feito um novo cálculo. Por isso no acordo de financiamento sempre é preciso deixar explícito os valores do imóvel e dos juros separadamente. Nesse caso de quitação tira-se a taxa de juros e se calcula a correção monetária. Trata-se de uma atualização do valor do saldo devedor a partir da inflação.
Fonte: UOL Economia
Publicado no Classiblog do caderno ClassiHoje do jornal Hoje em Dia.